Está aqui um vício chinês, o país está repleto das Motos Elétricas, apesar de serem chamadas em inglês de bicicletas elétricas, eu prefiro chamar de moto elétrica, não pelas características mecânicas, mas pela fuselagem que a diferencia bastante de uma bicicleta, parecem mesmo uma daquelas motos de seriados japoneses antigos como Jaspion ou Jiban.
Opção para todos os chineses que não tem tanto dinheiro e para gringos malucos como eu, um bom modelo custa aqui na China uns R$ 1.000,00. Nada burocráticas (não precisa de habilitação) e fáceis de pilotar (só tem acelerador e freio), tomam conta das ruas das principais cidades chinesas, dispondo das mesmas faixas de circulação das bicicletas, o que dá uma certa segurança para circular.
A bateria pode ser recarregada em uma simples tomada residencial, em até 4 horas, podem alcançar até 55 km/h, e juram os vendedores que alguns modelos podem fazer até 300 km por carga (a minha chegou perto do que diziam que fazia, circulei 80 km com uma carga), mas isso em terreno plano, pegando um morrinho ou com dois ocupantes esta potência cai bastante, assim como um carro 1.0 numa cidade como Belo Horizonte, a diferença é que não existe primeira marcha, ela vai te deixar na mão em morros com certeza.
O silencio é bom para as cidades, que já sofrem com o caótico trânsito, o ruído que estas motos emitem é quase imperceptível e por isso a maioria dos atropelados por uma moto elétrica não sabe nem o que bateu neles.
As motos elétricas são constante alvo de ladrões na China, mas para quem não conhece a China vale lembrar que o ladrão lá raramente te aborda, o que ocorre é o furto e não ou roubo. Para evitar esta “doação involuntária” nunca deixo ela fora de um estacionamento e mesmo dentro do meu condomínio deixo pelo menos um bom cadeado, caso contrário “eu tinha uma moto”!.Algumas lojas oferecem na China um tipo de seguro que te reembolsa uma boa porcentagem do valor da moto em caso de furto.
No Brasil, alguns colegas me disseram que já viram modelos de motos elétricas circulando em cidades como Salvador, mas eu nunca vi nenhuma nas cidades que passei e claro que em Belo Horizonte não pegaria por causa do relevo. No entanto a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a concessionária de energia CPFL uniram-se para desenvolver uma nova motoneta elétrica que deveria estar disponível no mercado brasileiro em 2009, a um custo de R$ 3.000,00 para o consumidor final. Vamos ver se vai sair do papel, em cidades como Campinas, Brasília ou Curitiba eu creio que pegaria bem, o problema seriam os roubos, as vias e a habilitação, já que os Detrans iriam querer sua fatia neste mercado também.
e legal não polui não faz barulho e o melhor não precisa gastar com gasolina
ResponderExcluirmuito bom esse negocio de motos com motor eletrico.
ResponderExcluireu estou esperando que façam uma moto eletrica que suba serra e que tenha uma boa autonomia aí sim comprarei a minha magrelinha
kasinski estamos pondo fé em voce!
não nos decepcionem!